quarta-feira, 25 de abril de 2012


Bom humor, romantismo ou sarcasmo, ele tinha apenas uma voz que será para sempre inesquecível. Tim Maia (Sebastião Rodrigues Maia) foi um cantor, compositor, produtor, maestro, guitarrista, baterista, multi-instrumentista e empresário brasileiro, um dos pioneiros na introdução do estilo soul na música popular brasileira e um dos maiores ícones da música no Brasil. Suas músicas eram marcadas pela rouquidão de sua voz, sempre grave e carregada, conquistando grande vendagem e consagrando muitos sucessos.
Nasceu e cresceu na cidade do Rio de Janeiro, onde, em sua infância, já teve contato com pessoas que viriam a ser grandes cantores, como Jorge Ben Jor e Erasmo Carlos. Em 1957, integrou o grupo The Sputniks, onde cantou junto a Roberto Carlos. Em 1959, emigrou para os Estados Unidos, onde teve seus primeiros contatos com o soul, vindo a ser preso e deportado por roubo e porte de drogas.
Em 1970, gravou seu primeiro disco, intitulado Tim Maia, que, rapidamente, tornou-se um sucesso país afora com músicas como "Azul da Cor do Mar" e "Primavera". Nos três anos seguintes, lançou vários discos homônimos, fazendo sucesso com canções como "Não Quero Dinheiro" e "Gostava Tanto de Você". De 1975 a 1977, aderiu à doutrina filosófico-religiosa conhecida como Cultura Racional, lançando, nesse período, as músicas "Que Beleza" e "Rodésia". Pela decadência de suas músicas influenciadas por essa escola filosófica, desiludiu-se com a doutrina e voltou ao seu estilo de música anterior, lançando sucessos como "Descobridor dos Sete Mares" e "Me Dê Motivo". Em 1988, venceu o Prêmio Sharp na categoria "Melhor Cantor".
Muitas músicas suas foram gravadas sob a editora Seroma e a gravadora Vitória Régia Discos, sendo um dos primeiros artistas independentes do Brasil. Ganhou o apelido de "síndico do Brasil" de seu amigo Jorge Ben Jor na música W/Brasil. Na década de 90, diversos problemas assolaram a vida do cantor: problemas com as Organizações Globo e a saúde precária, devido ao uso constante de drogas ilícitas e ao agravamento de seu grau de obesidade. Sem condições de realizar uma apresentação no Teatro Municipal de Niterói, saiu em uma ambulância e, após duas paradas cardiorrespiratórias, faleceu em 15 de março de 1998. É amplo seu legado à história da música brasileira, tendo inaugurado um estilo que futuramente viria a ser cantado por diversos artistas, como seu sobrinho Ed Motta. . A revista Rolling Stone classificou Tim como o 9º maior artista da música brasileira. Tim Maia filiou-se ao PSB em 1997. No final de sua vida sofreu com problemas relacionados a obesidade, diabetes e problemas respiratórios. Durante a gravação de um espetáculo para a televisão no Teatro Municipal na cidade de Niterói, no dia 8 de março de 1998, Tim tentou cantar, mesmo sabendo de sua má condição de saúde. Não conseguiu e retirou-se sem dar explicações; terminou sendo levado para o hospital numa ambulância, vindo a falecer em 15 de Março em Niterói aos 55 anos e com 140 quilos, após internação hospitalar devido a uma infecção generalizada. No ano seguinte, seria homenageado por vários artistas da música popular brasileira num show-tributo, que se transformou em disco, especial de televisão e vídeo. (*1942 +1998)

quinta-feira, 19 de abril de 2012


KIDS MANIA - PARA MATAR AS SAUDADES DOS PROGRAMAS, DESENHOS E SERIADOS INFANTIS

Cybercop, os Policiais do Futuro é uma série japonesa de tokusatsu que foi produzida pelos estúdios Toho, sendo exibida originalmente no Japão pela NTV entre 1988 e 1989. Trazida ao Brasil pela Sato Company (cujo dono era Nelson Sato) e exibida pela extinta Rede Manchete no início dos anos 90 ficando no ar até a metade da mesma década conquistando ótimos indices de audiência. Mais tarde foi reprisada pela CNT. Atualmente é exibida pela Ulbra TV de Porto Alegre. No auge dos seriados Tokusatsu no Brasil na primeira metáde da década de 90 foi criado também o Circo Show dos Cybercops em 1994 com atores brasileiros porém com as armaduras e roupas originais usadas nas gravações no Japão. Os personagens do tokusatsu são: Shinya Takeda/Júpiter, Akira Hōjō/Marte, Ryōichi Mōri/Saturno, Osamu Saionji/Mercúrio e o vilão Lucifer. O seriado foi exibido pela extinta TV Manchete, O sucesso da série fez com que a série ganha-se uma versão em história em quadrinhos nas revistas Heróis da TV e "Almanaque Cybercop, os Policiais do Futuro" pela Editora Abril, produzidas pelo Estúdio Velpa, , a revista Heróis da TV foi criada para substituir a revista O Fantástico Jaspion publicada em 1991 e trazia vários heróis dos tokusatsus (a maioria da Toei Company). Em Heróis da TV, o grupo chegou a ter histórias em escritas e desenhadas por Marcelo Cassaro, na edição 16 o roteirista Gérson Teixeira e o desenhista Aluir Amâncio criaram a armadura de Vênus para Tomoko, a série também foi exibida pela CNT.

domingo, 15 de abril de 2012

ESTAÇÃO CINEMA - Roberto Carlos em Ritmo de Aventura


Roberto Carlos em ritmo de aventura é um filme brasileiro de 1968 dirigido por Roberto Farias, com roteiro de Paulo Mendes Campos.
A trama é embalada por canções da dupla Roberto Carlos e Erasmo Carlos que fazem parte do disco com o mesmo título do longa metragem clássico dos anos 60. O cantor é perseguido por quadrilha internacional, enquanto faz um filme. Roberto Carlos dispensou dublês nas cenas mais perigosas,onde tem uma sequência inesquecível onde Roberto passa de helicóptero por dentro do Túnel do Pasmado no Rio de Janeiro. O filme teve locações como o Corcovado, o Maracanã e a Baía de Guanabara, além das sequências gravadas em São Paulo e em Nova York. As cenas com aviões foram feitas com pilotos da Esquadrilha da Fumaça, em algumas delas, o diretor estava dentro do avião. As filmagens com helicóptero chegaram a parar o trânsito de Copacabana, para rodarem cenas no Cabo Kennedy, nos Estados Unidos, a ousada produção do filme conseguiu um feito inédito: uma autorização da Nasa para filmar nas torres de lançamento de foguetes, como resultado, Roberto passeia pelo espaço, em imagens que mostram a Terra fora da atmosfera. Roberto Carlos aparece cantando seus sucessos como: "Namoradinha de um amigo meu", "Negro gato", "Eu te darei meu céu", "Eu sou terrível", "Como é grande o meu amor por você", "De que vale tudo isso", 'Por isso corro demais" e "Quando", esta cantada numa cena antológica em que o cantor se apresenta no alto de um prédio.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Jingles marcantes

Quem está na faixa dos 30 anos ou mais e morava no Rio de Janeiro em 1989, tenho certeza que se lembra deste comercial e deste jingle do curso CCAA, assim como eu. A música no final diz assim: CCAA, The world is yours. Um jingle do comecinho dos anos 90 que merece ser lembrada para sempre.

segunda-feira, 2 de abril de 2012



VELHAS BOAS ATUALIDADES


Autor atualiza colagem do álbum "Sgt Pepper's" para celebrar seus 80 anos

O artista plástico Peter Blake divulgou nesta segunda-feira uma nova versão da famosa colagem usada na capa do disco "Sgt Pepper's Lonely Hearts Clube", uma das mais clássicas dos Beatles, onde reúne diversas personalidades britânicas, como Mick Jagger, Amy Winehouse e J.K. Rowling. Segundo Blake, um dos pioneiros da Pop Art no Reino Unido e autor da colagem original, sua intenção era celebrar seu 80º aniversário com uma obra que reunisse todos os ícones da cultura britânica que influenciaram seu trabalho ao longo de sua vida. Nesta nova versão, os integrantes dos Beatles são substituídos no centro da colagem pelo próprio Peter Blake, além de sua mulher e suas filhas. Ao redor da família Blake, assim como na original, aparecem mais 73 personalidades de diferentes esferas, incluindo Eric Clapton, Elvis Costello, Noel Gallagher, Mick Jagger, Elton John, Amy Winehouse e David Bowie. Além das figuras relacionadas com o mundo da música, o autor também apresenta J. K. Rowling, a autora da saga literária "Harry Potter", além da desenhista "punk" Vivienne Westwood, da modelo Kate Moss e do arquiteto Norman Foster. Em sua nova colagem, Peter Blake também apresenta os retratos de alguns personagens já falecidos, como a escritora Agatha Christie, a atriz Audrey Hepburn, o estilista Alexander McQueen e os pintores Lucien Freud e Francis Bacon. A obra será exposta no festival vintage "Wayne Hemingway", que será realizado em Northamptonshire, no centro da Inglaterra, a partir do mês de julho, quando o artista completará 80 anos. "Escolhi pessoas que admiro, grandes personagens e alguns amigos queridos. Tinha uma lista muito longa de gente que eu queria incluir, mas não consegui incluir todos", explicou o autor de uma das capas mais famosas da história da música, criada em 1967. Alguns dos personagens desta "atualização" já demonstraram seu orgulho em terem sido incluídos nesta nova colagem. "Levando em conta o tempo que passei olhando a capa original do disco dos Beatles, imagina o que significa para mim. É um grande honra", afirmou J.K. Rowling. Noel Gallagher, ex-guitarrista do Oasis, também confessou estar "muito contente" por "ter sido reconhecido por um grande artista como Peter Blake". "Aparecer junto a personagens como Vivienne Westwood, Mick Jagger e Paul Weller é incrível para mim. Não poderia me comparar com nenhum deles", assegurou Gallagher. Além de desenhar a capa do álbum "Sgt Pepper's Lonely Hearts Clube", Peter Blake é o criador de outras famosas capas, como "Stop The Clocks", do Oasis, e "Stanley Road", de Paul Weller.