segunda-feira, 26 de março de 2012




VELHAS BOAS ATUALIDADES


Novo álbum de Madonna divide a crítica

LOS ANGELES, 26 Mar (Reuters) - Aos 53 anos, Madonna continua ligada à dance music - e à polêmica - no seu novo álbum, "MDNA", com faixas aceleradas para tocar nas pistas de dança.

O nome do álbum causou controvérsia por parecer uma alusão a MDMA, o princípio ativo do ecstasy. O clipe de "Girl Gone Wild", segundo single de "MDNA", foi proibido para menores de 18 anos no YouTube.

Nas imagens em preto e branco do clipe, a cantora aparece se contorcendo e se esfregando com homens em trajes sumários, num estilo semelhante ao da época de "Erótica", quando o clipe de "Justify My Love" foi banido da MTV, em 1990.

Madonna diz que o título do seu 12o álbum de estúdio tem três significados - uma abreviação do seu nome, uma sigla de "Madonna DNA" e uma referência ao ecstasy e à euforia que a droga causa em seus usuários.

Mas alguns críticos não ficaram exatamente eufóricos com o que ouviram, apesar de Madonna ter reunido uma grande seleção de produtos de dance music, incluindo o DJ Benny Benassi, a dupla LMFAO e seu premiado produtor William Orbit.

Randall Roberts, do Los Angeles Times, deu duas estrelas ao álbum (de um máximo de quatro), dizendo que ele não "oferece muita inovação", e que a cantora "ficou para trás (...), não está mais ditando as conversas em um gênero que ela basicamente inventou".

Ouvem-se linhas de baixo bastante marcadas e muitos sons de sintetizadores eletrônicos, num andamento acelerado, em faixas como "Gang Bang" e "Girl Gone Wild", na qual a matriarca do pop moderno canta versos como: "Sei que as meninas boas não se comportam mal, comportam mal, mas sou uma menina má de qualquer maneira".

"Falling Free" é uma das poucas faixas que fogem do estilo dançante. Keith Caulfield, da Billboard, a descreveu como "uma linda balada". "Masterpiece", que está na trilha de "W.E", filme recentemente dirigido por Madonna, também se destaca por sua delicada melodia ao violão. A cantora não foge de falar da sua vida pessoal em versos como "Tentei ser sua mulher, me diminuir, e engoli minha vida", em "I Don't Give A" (com participação de Nicki Minaj), numa aparente alusão ao seu extinto casamento com o cineasta britânico Guy Ritchie.

Caulfield, da Billboard, disse que o álbum é "uma coleção de canções pop para bombar, algumas das quais são fatias de puro brilho".

Alexis Petridis, do jornal britânico The Guardian, deu ao álbum três das cinco estrelas possíveis, dizendo que se tratava do mesmo "de sempre" em termos de Madonna, mas que ela continua reinando absoluta como diva pop.

Já Nitsuh Abebe, da New York Magazine, disse que "muitas dessas músicas parecem vazias e gastas (...). Há muito trabalho caro e muitas ferramentas (no álbum), mas não muito (...) Madonna".

quinta-feira, 22 de março de 2012




******VELHAS BOAS MUSICAL******
Esta semana: Como eu Quero - Kid Abelha


Diz prá eu ficar muda
Faz cara de mistério
Tira essa bermuda
Que eu quero você sério...

Tramas do sucesso
Mundo particular
Solos de guitarra
Não vão me conquistar...

Uh! eu quero você
Como eu quero!
Uh! eu quero você
Como eu quero!...(x2)

O que você precisa
É de um retoque total
Vou transformar o seu rascunho
Em arte final...

Agora não tem jeito
Cê tá numa cilada
Cada um por si
Você por mim e mais nada...

Uh! eu quero você
Como eu quero!
Uh! eu quero você
Como eu quero!...

Longe do meu domínio
Cê vai de mal a pior
Vem que eu te ensino
Como ser bem melhor... (repete)

terça-feira, 20 de março de 2012



Tudo começou em 1981, muito antes da banda ser chamada de " Kid Abelha e os Abóboras Selvagens", Paula Toller conhece Leoni na faculdade. Ambos estudavam na PUC-Rio e começaram a namorar. Com isso, Paula passou a visitar os ensaios da banda "Chrisma", formada por Leoni (voz e baixo elétrico), Carlos Beni (bateria) e Pedro Farah (guitarra). Os garotos sempre convidavam Paula a ingressar na banda, porém, ela sempre recusava, alegando ser tímida. Suas visitas aos ensaios a motivaram a cantar. George Israel, por sua vez, foi visto tocando saxofone em Búzios, Rio de Janeiro, e convidado por um amigo de Leoni a conhecer a tal banda que este liderava. George aceitou o convite e se uniu à banda, pouco tempo depois conhecida como Kid Abelha e os Abóboras Selvagens, nome escolhido durante uma transmissão ao vivo na Rádio Fluminense FM.
A primeira demo executada pela extinta rádio foi Distração. O sucesso foi imediato, a banda passou a fazer shows no Circo Voador e, com isso, participam do LP Rock Voador, com duas faixas: Distração e Vida de Cão é Chato pra Cachorro.
Pedro Farah foi o primeiro integrante a abandonar a banda, logo no início do sucesso, para morar nos Estados Unidos. Com isso, Bruno Fortunato assume a guitarra do Kid em definitivo. Beni, que mais tarde seria produtor da banda carioca Biquini Cavadão, foi o segundo integrante a sair do Kid, sendo substituído por bateristas contratados. Depois de entrar com duas musicas no LP "Rock Voador", uma coletânea de bandas novas lançada pela Warner, a banda é contratada pela gravadora e grava o primeiro compacto, Pintura íntima, que teve no lado B a canção Por Que Não Eu?. "Fazer amor de madrugada..." foi o primeiro refrão do Kid Abelha a ficar na cabeça dos brasileiros, e primeiro disco de ouro.
Em 1984, o maior sucesso da banda entrou como lançamento do segundo compacto, Como Eu Quero, os levou ao segundo disco de ouro. O Lado B era Homem com uma Missão. O primeiro álbum do Kid Abelha e os Abóboras Selvagens é lançado também em 1984, Seu Espião. Um LP que carrega consigo grandes sucessos que estouravam nas rádios: Fixação, Nada Tanto assim, Alice (Não Me Escreva Aquela Carta de Amor), e as lançadas anteriormente Pintura Íntima, Por Que Não Eu?" e "Como Eu Quero". O álbum conseguiu o terceiro disco de ouro da carreira.
Em janeiro de 1985, a banda toca no maior evento de rock do mundo no momento, o Rock in Rio. Na terça-feira, dia 15, tocaram para 50 mil pessoas e na sexta-feira, dia 18, para 250 mil pessoas. Os 7 maiores sucessos do disco Seu Espião foram tocadas ao vivo.
Educação Sentimental, segundo LP da banda, é lançado ainda em 1985, trazendo Lágrimas e Chuva, Educação Sentimental I e II e Garotos. A Fórmula do Amor, parceria da banda com o cantor Léo Jaime, foi regravada em versão lenta. O sucesso somou mais um disco de ouro. Para este trabalho é contratado o novo baterista da banda, Claudinho Infante. Em um show de Léo Jaime no Rio de Janeiro, o cantor chamou a banda para cantar o sucesso A Fórmula do Amor. Entretanto, esqueceu de chamar Leoni. Devido a isso, houve desentendimentos entre Leoni e Paula Toller e seus respectivos namorados, Fabiana Kherlakian (herdeira da grife Zoomp) e Herbert Vianna (líder da banda Os Paralamas do Sucesso). Os desentendimentos culminaram com a saída de Leoni, que, além de baixista, era o principal compositor.
Parecia ser o fim dos Abóboras, porém, a banda promoveu o projeto de um LP duplo e VHS ao vivo, intitulado "Kid Abelha Ao Vivo" e gravado no Parque Anhembi para um público de 20 mil pessoas, contendo os maiores sucessos até então e também a inédita Nada Por Mim, parceria de Paula Toller e Herbert Vianna anteriormente gravada pela cantora Marina Lima. Por problemas técnicos com as imagens, o projeto foi reduzido a um LP único, com nove músicas. Aos Abóboras somaram-se Cláudia Niemeyer (baixo elétrico), Marcelo Lima (teclados), Don Harris (trompete) e Julio Gamarra (percussão). Ao Vivo foi mais um disco de ouro. Em 1987, Paula é nomeada a mais nova sex symbol do Brasil e o grupo promove sua maior ousadia, com o disco Tomate. O clipe da canção-título (inspirada no poema de Murilo Mendes, O Tomate (da Crítica de Arte)) foi muito premiado, além de estourarem No Meio da Rua, Me Deixa Falar e Amanhã é 23 (incluída na trilha sonora da novela O Outro, da Rede Globo) todas da primeira safra de canções da parceria Paula Toller e George Israel. Já com a presença do baixista e produtor Nilo Romero, o disco foi mixado em Londres e dedicado a todas as pessoas que trabalham à noite.
Em 1988, Claudinho saiu da banda, reduzida-a à atual formação de Paula, George e Bruno. Mesmo assim, ainda participa do disco Kid, um ano depois. Agora Sei, Todo o Meu Ouro, Dizer Não é Dizer Sim e De Quem é o Poder foram as mais conhecidas. Além do tema de novela Dizer Não é Dizer Sim, a canção Sexo e Dólares foi tema do filme nacional que contava a história de Lili Carabina, Lili, a Estrela do Crime. Nos agradecimentos, nomes bastante conhecidos, como Cazuza (que escreveu o press release do disco), Frejat e Herbert Vianna. Devido à gravidez de Paula Toller, os shows foram reduzidos e a banda foi obrigada a parar por alguns meses. E no começo dos anos 90, a banda passou a ser chamada apenas Kid Abelha, até hoje, brindando a seus fãs com o disco "Greatest Hits 80's", que além de nove sucessos em LP e dez em CD, revela "No Seu Lugar". As músicas foram remasterizadas digitalmente e "Como Eu Quero" e "Fixação" ganharam novo vocal, com a voz de Toller mais afinada do que nunca. Rendeu o primeiro disco de platina da banda.
"Tudo É Permitido" trouxe, em 1991, um forte erotismo em letras como "Gosto de Ser Cruel", "Lolita" e "Eletricidade" (estréia de George Israel nos vocais). Trouxe também o sucesso "Grand' Hotel", as regravações de "Fuga Número 2", d'Os Mutantes; e de "Não Vou Ficar", canção de Tim Maia que fez sucesso com Roberto Carlos. "A Indecência", por sua vez, vem inspirada no poema de D.H. Lawrence, "A Indecência Pode Ser Saudável". "No Seu Lugar" também é incluída no disco, que marca a estréia de Kadu Menezes na bateria. O disco também marcou a redução do nome da banda, que perdeu os "Abóboras Selvagens", passando a se chamar "Kid Abelha".
"O Sexo que Fazemos" foi o tema principal do disco "IêIêIê", de 93, pelo fato de este verso iniciar três letras do disco, "Por Uma Noite Inteira", "Mil e Uma Noites" e "Um Segundo a Mais". "Eu Tive um Sonho" (tema da minissérie Sex Appeal), "Deus (Apareça na Televisão)", "Em 92" e "O Beijo" se destacaram. Presente no trabalho também a primeira gravação da banda em inglês, a regravação de "Smoke On The Water", do Deep Purple. Entre março e julho de 1994 foi gravado por George Israel e Kadu Menezes nos shows realizados em BH, Curitiba, Criciúma, Concórdia, Venâncio Aires e Sta. Bárbara o disco "Meio Desligado", que além de grandes sucessos acústicos, traz as regravações Cristina (Tim Maia) e Canário do Reino. A música de trabalho foi "Solidão Que Nada", parceria entre George Israel, Nilo Romero e Cazuza. Após 18 shows no Jazzmania, que foi inclusive especial de TV, a turnê percorre todo o Brasil. Participaram do disco Mauricio Gaetani (piano e acordeon), Odeid (baixo), Serginho Trombone (trompete), Lui Coimbra (cello) e, como convidados, Sérgio Dias (em Deus), Ritchie (Como Eu Quero) e Lulu Santos (Canário do Reino). Como premiação por mais de 500 mil cópias, este é um dos discos duplos de platina da coleção dos abelhas. Em 1996 a música de Hyldon "Na Rua, na Chuva, na Fazenda" lançou o disco Meu Mundo Gira em Torno de Você". No clipe "Te Amo pra Sempre", top na MTV, Paula aparece vestindo um simplório biquíni de bolinhas. Também encontram-se no disco "Como É Que Eu Vou Embora", "Combinação" e "A Moto". Participações nos instrumentos, de Rodrigo Santos (da banda Barão Vermelho) no baixo e a estreia do atual trompetista Jefferson Victor, na faixa "Vou Mergulhar". "Meu Mundo…" é o disco de estúdio mais vendido da banda, tendo 3 diferentes versões, inclusive uma de platina, com CD duplo. No ano seguinte, 1997, a banda alçou vôos ainda maiores, levando o seu trabalho para o exterior, no CD Kid Abelha, divulgado nos EUA, Espanha e países latino americanos. O álbum traz seus grandes sucessos em espanhol, como "¿Por Que Me Quedo Tan Sola?", "Como Yo Quiero", "Te Amo Por Siempre", "Dios", "Todo Mi Oro", "Em medio de la calle", "Grand Hotel" e outros, tendo a participação de Alejandro Sanz em "Nada por mi". A banda quase teve o nome reduzido para "Kid", devido à difícil pronúncia do nome "Abelha" em espanhol.
Devido ao sucesso da banda nas baladas e boates, no mesmo ano, chega às lojas brasileiras "Remix", com sucessos remixados por conceituados DJs. Duplo de platina, com 500 mil cópias vendidas em dois meses. De saia bem acima do joelho, em frente a um avião, "Paula Toller" é o primeiro CD solo da cantora. Com seis grandes músicas da MPB, duas em inglês e duas inéditas, duas que se tornaram temas de novela e uma que se tornou tema de um comercial da Garoto. Paula não fez turnê do disco, divulgando apenas em alguns programas de TV, como Domingão do Faustão e Romance MTV. Podemos destacar "Derretendo Satélites", "Oito Anos" (regravada por Adriana Calcanhoto), "E o Mundo Não Se Acabou", "Patience" (cover do Guns N' Roses), "Cantar" e "1800 Colinas". "Autolove", nome que o trio define como "o amor que se locomove sozinho, cujo combustível somos nós" vem em 1998, com mais um disco de ouro. Considerado um dos melhores e mais maduros discos da banda, emplaca "Eu Só Penso em Você", "Maio…", "Minas - São Paulo", "Tanta Gente" e a homenagem a Renato Russo em "Três Taças". Ainda há a canção "Ouvir Estrelas", adaptada do poema homônimo de Olavo Bilac. Chegando no ano 2000, marcando o lançamento do disco "Coleção", Embalado pelo sucesso "Pare o Casamento" da cantora Wanderléa, o disco vem com diversos sucessos de outros artistas, como "O Telefone Tocou Novamente" e "Mas, Que Nada" (ambas de Jorge Ben), "Pingos de Amor" (Paulo Diniz e Odibar), "Teletema" (Antônio Adolfo e Tibério Gaspar), "Mamãe Natureza" (Rita Lee), "As Curvas da Estrada de Santos (Roberto e Erasmo Carlos), além das inéditas "Deve Ser Amor", "Eu Sei Voar" (gravada originalmente para o disco Autolove) e "Um Momento Só" (gravada originalmente para o disco IêIêIê). O disco encerra o contrato com a gravadora Warner e a entrada do atual tecladista Humberto Barros, além da presença de Dunga (baixo), Rodrigo Santos (baixo) e Cris Braun (vocais e composições). Mais uma vez o Kid Abelha participa do evento Rock in Rio. A terceira edição aconteceu em janeiro de 2001, onde a apresentação da banda aconteceu no dia 20, mesma data de Engenheiros do Hawaii, Elba Ramalho, Zé Ramalho e atrações internacionais. Tocaram sucessos como "Fixação", "Pintura Íntima", "Lágrimas e Chuva", "Alice", "No Meio da Rua", "Amanhã É 23", "Pare o Casamento", "Te Amo Pra Sempre", "Como É Que Eu Vou Embora", "Eu Tive Um Sonho", "Desculpe o Auê" (de Rita Lee), entre outras.
Surf, foi o primeiro álbum lançado pela Universal Music, em 2001. As três singles, "Eu Contra a Noite", "Eu Não Eesqueço Nada" e "O Rei do Salão" apresentam o disco, que contém também, dentre outras, "3 Garotas na Calçada", "Gávea Posto 6" e "Pelas Ruas da Cidade", que falam da vida e cenário dos cariocas e dos brasileiros. Bateria e percussão eletrônica acompanham as canções. Os 20 anos do Kid foram comemorados em grande estilo em 2002: a banda foi convidada para participar do projeto Acústico MTV. Compõem o disco 20 anos de sucesso em versão acústica: "Como Eu Quero", "Lágrimas e Chuva", "Fixação", "Eu Contra a Noite", "Os Outros", "No Seu Lugar" etc. Possui três inéditas: "Nada Sei", "Gilmarley Song" (homenagem a Gilberto Gil, que havia lançado um disco com canções de Bob Marley) e "Meu Vício Agora", além das regravações de "Brasil" (parceria entre George Israel, Nilo Romero e Cazuza), "Mudança de Comportamento" (Ira!), com participação do guitarrista e vocalista Edgard Scandurra, e "Quero Te Encontrar" (da dupla funk Claudinho e Buchecha, numa homenagem a Claudinho, falecido em junho do mesmo ano). O álbum recebeu vários prêmios de grande importância no cenário nacional e foi indicado ao Gramy Latino, em 2003; seus singles permaneceram por tempo prolongado no "Top 10" e suas vendagens ultrapassaram a marca de 1.250.000 cópias vendidas. Só no ano de 2006, quase quatro anos após o lançamento, o CD teve vendagem de 250 mil cópias, sendo o nono disco mais vendido no Brasil, no ano seguinte o disco ficou em sétimo, A turnê, que durou três anos, permitiu shows por todo Brasil e em algumas cidades dos EUA. O DVD, primeiro trabalho áudio-visual da banda, teve como premiação o DVD de diamante duplo, marca rara em trabalhos em vídeo. E antes de lançar um novo disco com o Kid, George, em 2004, grava seu primeiro CD solo, "4 Letras", titulo de uma música sua com o parceiro Cazuza. Canções inéditas, algumas com Israel como letrista, além de parcerias com Alvin L, Arnaldo Antunes e participações dos Paralamas, Lulu Santos e Sergio Dias estão nesse trabalho produzido por Ramiro Musoto. A canção "Girassois Azuis" (de George Israel/Dulce Quental) foi inclusive tema da novela América, da rede Globo. Shows no Teatro Ipanema no Rio de janeiro marcaram o lançamento. Pega Vida foi lançado em meados de abril de 2005. O disco trouxe onze faixas inéditas, de autoria de George Israel e Paula Toller, e uma regravação, "Será Que Pus um Grilo na Sua Cabeça?". Logo de cara, a primeira single, "Poligamia", posicionou-se entre as dez mais tocadas do país, chegando ao 3º lugar nas paradas. "Peito Aberto", segundo single, além de chegar ao primeiro lugar em versão original, ficou no topo com as versões acústica e remix. "Eu Tou Tentando" e "Por Que Eu Não Desisto de Você" foram as últimas músicas de trabalho, que também obtiveram grande êxito. Houve divulgação em diversos programas de TV: Altas Horas (três vezes), Domingão do Faustão, Pulso MTV (duas vezes), Fanático MTV (duas vezes), Sem Censura (TV Cultura), Programa do Jô, Programa Hebe (SBT), Especial Oi Noites Cariocas (MTV) e Especial Pega Vida (Multishow). Pega Vida foi também lançado em DVD, sendo o primeiro trabalho de artistas brasileiros em vídeo totalmente com músicas inéditas, que rendeu DVD de ouro. Na era do "novo iê, iê iê" George Israel lança, em 2006, com Gutto Goffi, Nani Dias e Rodrigo Santos o primeiro CD e DVD de sua banda paralela, Os Britos formada em 1994. A banda toca músicas dos Beatles, no espirito "Cavern Club", ou seja um quarteto de rock sem frescuras e muita energia. E agora uma breve pausa para... A banda anunciou suas férias em 2007.
Paula Toller lança seu segundo CD solo, Só Nós. O trabalho tem catorze canções inéditas, compostas por Caio Márcio e Coringa, Dado Villa-Lobos, Donavon Frankenreiter, Jesse Harris (autor de "Don't Know Why", de Norah Jones), Nenung (do grupo gaúcho Os The Darma Lóvers), Kevin Johansen, Paul Ralphes e Paula Toller. "All over" e "À noite sonhei contigo" seriam de uma vez as canções de divulgação do disco, mas por problemas com selos internacionais o primeiro single foi "Meu amor se mudou pra lua", lançado dia 22 de maio".
George Israel também lança seu segundo CD solo, "Distorções do meu jardim", tendo como single "A Noite Perfeita", parceria com Leoni (depois de 20 anos sem comporem juntos) e conta com João Barone (Paralamas do Sucesso) na bateria. Também no disco, "Chão de jardim" parceria com Marcelo Camelo, "Alguém Como Você", feita por George Israel para o acústico MTV da dupla Sandy e Junior e "As Rosas Não Falam", de Cartola. "Curados ao sol de Copacabana" escrita por George fala da chegada dos avós ao Brasil fugidos do holocausto e tem participação de Jorge Mautner
No final de 2008, Paula Toller lança em CD e DVD o trabalho Nosso, gravado ao vivo na turnê SóNós. O disco faz uma mistura entre os dois trabalhos anteriores, trazendo também dois hits do Kid Abelha (Grand' Hotel e Nada por mim), as regravações de Saúde / Só love (Rita Lee / Claudinho e Buchecha) e Mamãe coragem (Caetano Veloso) e a versão original em Espanhol de À noite sonhei contigo, titulada Anoche soñé contigo.
Em 2010 George lança o cd "13 parcerias com Cazuza" juntando sua obra com o poeta. Entre as canções: Brasil, Solidão que nada, Burguesia. Tem participações de Elza Soares, D2, Frejat, Sandra de Sá, Ney Matogrosso. Em junho do mesmo ano registra no Canecão o show do cd com convidados e com a banda que o acompanha na tour solo; Guto Goffi, Odeid, Gê Fonseca e Rene Rossano.
Os fãs perguntam pelo retorno da banda em contatos virtuais ou pessoais com membros do Kid Abelha, principalmente com Paula Toller e George Israel, mas a resposta é sempre a mesma, de que não sabem do futuro do Kid. A volta triunfante: Em julho de 2010, a banda anuncia a volta aos palcos, que teve a pré-estréia em Tóquio, Japão, no festival "Brazilian Day". Uma pré-turnê está divulgando uma nova fase da banda, mais voltada às músicas do estilo anos 80, abandonando o estilo acústico. E no ano passado, a banda vai percorrer (ou já percorreu?) todo brasil com sua nova turnê - Glitter de Principante, comemorando os 30 anos de carreira. E o Kid Abelha continua fazendo sucesso, com o charme da Paula Toller, cantando seus novos e antigos hits que com certeza, serão sempre lembradas.

quarta-feira, 14 de março de 2012

Programas e novelas inesquecíveis


A versão brasileira de Chiquititas, denominada Chiquititas Brasil, é uma adaptação da original argentina, escrita pela também autora da original Cris Morena com a ajuda de autores brasileiros, produzida pelo SBT e pelo canal argentino Telefé, e foi uma das telenovelas mais longas da dramaturgia brasileira, tendo 5 temporadas e ficando no lugar da mexicana Maria do Bairro, a partir de 22 de julho de 1997. As gravações da 6ª temporada já haviam começado, mas devido a saída de Cris Morena a Telefe, foram canceladas e a novela encerrou-se na 5ª temporada. De 22 de novembro de 2004 a 9 de abril de 2005, foi ao ar uma curta reprise da primeira temporada em 120 Capítulos, mas por Silvio Santos não haver pago os direitos autorais pelas reprises das temporadas brasileiras, a novela saiu do ar antes mesmo de terminar a reprise desta temporada.
Em 2007 o SBT exibiu Chiquititas 2000, a sexta temporada, mas exibiu a versão original. A 7ª temporada não foi exibida pelo fato da temporada só poder ser exibida na Argentina e Israel. No ano seguinte, 2008, o SBT exibiu uma nova temporada, Chiquititas 2006, que recebeu o título de Chiquititas 2008.

Primeira temporada (1997-1998)

A primeira temporada foi de 28 de julho de 1997 a 31 de julho de 1998 e contou com duas partes. A primeira começa quando Gabriela dá a luz, seu pai Ramiro Morán seqüestra a sua pequena neta, porque não pode permitir que sua filha seja mãe solteira. Deste modo cria o orfanato "Raio de Luz" para que a pequena Milena viva como órfã. Assim, durante anos, crianças da rua chegaram à casa formando uma grande família. Nesta casa cheia de sonhos e esperanças, cada uma das meninas, guiadas por Milena (Mili, como a chamam suas companheiras), viveram milhares de aventuras e desventuras, cheias de amor, amizade e diversão. Mas nem tudo será felicidade e alegria, já que Cinthia, a candidata a diretora da casa, fará todo o possível para ficar com o lar, e assim vingar-se de seu namorado, o dono do orfanato. O toque mágico da história chega com Carolina, uma jovem que trabalha em uma das fábricas dos Morán para pagar seus estudos. Emília deixa a direção do orfanato, que passa a ser controlado por Cinthia, que disputa o poder sobre as crianças com a malvada Carmem. Neste ponto, a música de abertura é "Remexe", que aparece no primeiro CD. Carolina chega à direção do orfanato. As crianças enfrentam também a rigorosa e linha-dura, porém bondosa Ernestina, que quer controlar a vida das crianças. Destaque também para as maldades de Bia contra Ana, a amizade das meninas Mili, Tati, Vivi, Cris e Pata, e o segredo que Pata esconde de todos: ter um irmão escondido no orfanato, um menino de rua conhecido como Mosca, que depois de descoberto passa a fazer parte da turma e o drama de Dani, a sobrinha de Carol. A segunda parte é marcada pela chegada de personagens como Maria, Thiago, Binho, Rafa, Julio, Fabio, Matias, Polliana, Marian e Fernando Brausen (par romântico de Carol). A reprise exibida de 22 de novembro de 2004 a 9 de abril de 2005, contando com 120 capítulos, foi somente da primeira temporada.

Segunda Temporada (1998)

Com a morte de José Ricardo Almeida Campos, todos os bens da família Almeida Campos ficam nas mãos de Carmen. Deste modo e abusando de sua autoridade, seu único objetivo será fechar o orfanato Raio de Luz e manter oculto o segredo que seu irmão guardou durante anos: a verdadeira identidade de Mili. Carolina e as crianças são obrigadas a procurar outro lugar para viver. Enquanto Carmen trata de todos os meios de cumprir com o seu objetivo com a ajuda do misterioso Pedro Vega, que na verdade é Felipe, o pai de Maria, começa uma nova vida para Carolina logo da partida de Júnior até Londres. Ela não só é nomeada a nova diretora do Raio de Luz, como também começará uma relação de amor com Fernando, o médico da casa. Quando tudo parece encaminhar-se, a chegada de Andréia, a ex-mulher de Fernando, e seu pequeno filho Diego ao orfanato botam em perigo o casamento de Carolina, já que ela deverá decidir por um de seus dois pretendentes: Fernando ou Felipe.

Terceira temporada (1998-1999)

A terceira temporada foi exibida também no ano de 1998, às 19h00 no SBT. A abertura era "Mexe Lá 2". Carmen cumpriu seu objetivo e, com a venda da casa, Carolina e os meninos vão em busca de um lugar para formar o novo "Raio de Luz". Por esse motivo, recebem ajuda do misterioso Pedro Vega, quem lhes dá sua velha casa para fundar ali a nova casa. Neste lugar, bastante estranho e perigoso, se encontraram com Helena, antiga governanta de Pedro e uma senhora misteriosa e de muito mau caráter que esconde Lucia num dos quartos sem saída, até ser resgatada por Neco. No novo bairro, os meninos conheceram novos amigos e vizinhos. Suas vidas mudaram quando tiveram que deixar a infância para aprender a difícil tarefa de crescer. Carol é obrigada a se mudar com Fernando, Cadu e as crianças para uma nova casa, deixada por Pedro Vega. No princípio, as crianças não se acostumam com a casa nova, mas depois acabam aceitando-a. As crianças que continuam nessa fase são: Mili, Tati, Pata, Marian, Maria, Mosca, Neco e Samuca. Depois chega Fran, uma amiga de Neco e Samuca. É nessa fase que começa e acontece a interação das crianças do orfanato e as crianças da rua. Ao ver que Gabriela e Mili sigam juntas, Carmen as seguirá de perto, cuidando para que nunca conheça o segredo, mas seus esforços se tornam inúteis e finalmente a verdade aparecerá.

Quarta temporada (1999)

A 1ª fase da quarta temporada foi exibida pelo SBT de segunda a sexta as 20:00, e sábado era o compacto da semana. A abertura era Mexe Já. Esta temporada foi talvez a de maior audiência, devido ao auge da novela. Um dos principais temas da temporada é a descoberta do primeiro amor, as brigas e trapalhadas entre os meninos do orfanato e os Nabisos, um trio de pestinhas contra os orfãos, formado por André, Janjão e Tatu, e a briga da custódia de Maria entre Carolina e Felipe, que são obrigados a dividirem a guarda da garotinha e em meio a tantas brigas, aos poucos os dois acabam se apaixonando.

Quinta temporada (2000-2001)

E a aventura continua em CHIQUITITAS 2000 ! Depois da demolição do orfanato e diante da terrível possibilidade de serem separados e enviados para distintas instituições, os meninos fogem de São Paulo guiados por Estrela e Alfredo até que, finalmente, chegam em São Dionísio - pequeno povoado rural onde vive Tunico, o avô de Estrela, num antigo e pitoresco celeiro.
Tudo parece bem. Os meninos se sentem livres e felizes com a possibilidade de continuarem juntos. Mas nem tudo são flores naquele bueólico recanto: quando chegam, o lugar está abandonado e Tunico desapareceu; o celeiro está a ponto de ser demolido, pois encontra-se no meio de um bosque que será explorado comercialmente por uma poderosa empresa madeireira; os vizinhos ricos da casa em frente se mostram hostis, principalmente com Estrela, por antigos e pendentes problemas familiares. Precisam se esconder, pois surgem inúmeras pessoas interessadas em revelar que eles chegaram no lugarejo fugidos de São Paulo. E como se não bastasse, Rian , filho de Tunico, volta dos Estados Unidos depois de uma longa temporada, trazendo Cora, a namorada e uma desagradável surpresa : os dois são os principais impulsores do projeto de desmatamento.
Estrela cresceu no bosque e o ama tanto quanto o velho Tunico, que a criou. Sente que precisa fazer alguma coisa para evitar sua destruição. Os meninos resolvem ajudá-la e acabam por descobrir que os inimigos são muitos e alguns deles lobos em pele de cordeiro (como no caso de Cora, à principio amável e compreensiva). Mas nossos meninos também descobrem que, nos momentos mais inesperados, é possível encontrar um amigo, alguém que os ajude a lutar pelo sonho de encontrar um lugar no mundo.
Dentro do celeiro há uma árvore que cresceu com Estrela e que é parte de sua própria história. Uma árvore generosa dentro da qual os meninos descobrirão a entrada para um mundo fantástico. Embaixo de suas raízes há um formigueiro aparentemente abandonado, com caminhos que levam a lugares insólitos.
Primeiro descobrem que um desses caminhos leva até à casa em frente. Logo depois chegam muito mais longe : outros dois caminhos subterrâneos levam a um Bosque Encantado e a um lugar tenebroso, que os meninos batizam de Bosque do Terror - onde aparecerão incríveis personagens. Flores que falam e produzem milagres, formigas boas e más, pássaros estranhos com misteriosos poderes, fontes mágicas e outras surpresas inimagináveis. Os meninos menores descobrem esse mundo fascinante e logo passam a perceber que tudo é tão encantador quanto perigoso.
Enquanto isso, os mais velhos vão se relacionar com outros jovens do povoado e daí nascem romances e desencontros. A história desse ano está repleta de aventuras românticas, mas igualmente recheada de momentos onde aflora a solidariedade e o respeito pela sabedoria daqueles que já viveram muito e sabem passar adiante suas experiências.
Solidariedade que é comprovada em momentos limites, quando uma das órfãs do orfanato necessita de um transplante de rins ou quando vô Tunico fica cego e precisa contar com a inestimável ajuda de todos. Histórias de profunda comoção que pretendem retratar a importância da doação de órgãos, como meio de preservar e estender a vida, e a questão da valorização do idoso - fonte de experiência e aprendizagem diante da ainda frágil e muitas vezes equivocada visão da juventude. Lições duras de aprender, mas extremamente úteis para as crianças do Raio de Luz.
Um dia, porém, recebem um notícia inesperada: o avião que trazia Carolina de volta para o Brasil acabou caindo. Todos acreditam que é o fim. Mas sempre há uma gotinha de esperança naquelas que levam sua "criança" dentro do coração ...
É um ano de grandes sonhos e pequenos triunfos, que vão ajudar as crianças a entender melhor o mundo dos adultos. Uma vez mais, aprenderão que tudo o que buscamos na vida, está sempre dentro de nós. E o segredo para encontrar o que tanto perseguimos é deixar falar a, criança que, por vezes, dorme em nosso coração.

segunda-feira, 12 de março de 2012


****** VELHAS BOAS MUSICAL******
Esta semana: Dona Felicidade - Lucinha Lins


Lua lá no céu, queijo, pão de mel, na ponta do pincel
Mostra no papel, aonde encontrar a tal da Dona Felicidade
Perguntei pro céu, perguntei pro mar, prum mágico chinês
Mas parece ninguém sabe, aonde a Felicidade, resolveu de vez morar

Até que um anjo me disse que ela existe e é tão fácil encontrar
Bem lá no fundo do peito, o amor é feito, é só você se entregar

E você vai ser muito feliz, é só na vida acreditar
E você vai ser muito feliz, é só na vida acreditar

segunda-feira, 5 de março de 2012


Lúcia Maria Werner Vianna Lins, conhecida como Lucinha Lins, cresceu no bairro da Tijuca e, na adolescência, com um grupo de amigos apaixonados por música, Lucinha Lins formou o MAU (Movimento Artístico Universitário) – onde começou a cantar e conheceu o músico e compositor Ivan Lins.
No começo dos anos 70, já casada com Ivan Lins, Lucinha participou dos shows do cantor como vocalista e percussionista. Paralelamente, Lucinha Lins cantou em festivais de música brasileira e começou a gravar jingles. Vieram, então, os comerciais de televisão, que acabaram por revelar o belo rosto escondido atrás daquela bela voz.
Como cantora, venceu o Festival MPB Shell 81 com a canção "Purpurina". Também imortalizou a canção "Narizinho" no seriado Sítio do Pica-Pau Amarelo na versão de 1977. Meses depois de ganhar o festival de 1981 e receber uma estrondosa vaia do público presente à final do festival no Maracanãzinho, o qual preferia a segunda colocada, "Planeta Água", de Guilherme Arantes, Lucinha Lins estreava o espetáculo “Sempre, Sempre Mais”, ao lado de Cláudio Tovar, com quem viria a se casar, com enorme sucesso. O musical ficou dois anos em cartaz. Lucinha Lins foi eleita a musa do verão carioca e estava em todos os lugares: na capa da revista Veja, nos programas de televisão, nos discos e no cinema, com o filme Saltimbancos Trapalhões, sucesso absoluto de bilheteria.
Como atriz de TV, estreou na série Plantão de Polícia. Posteriormente trabalhou na série Sítio do Picapau Amarelo como a personagem Rapunzel e foi uma das protagonistas da minissérie Rabo-de-Saia, com direção de Walter Avancini, onde vivia uma das três mulheres do personagem de Ney Latorraca. Viveu ainda a personagem Mocinha, na novela Roque Santeiro (1985). Mas seu papel mais lembrado pelo publico e pela critica foi Estela, da novela A Viagem, onde ela brilhou em cenas de grande intensidade dramatica e mostrou ser uma das mais talentosas atrizes do Brasil.
Novamente em parceria com Cláudio Tovar, seu segundo marido, Lucinha Lins produziu musicais infantis como “Sapatinho de Cristal”, “Simbad de Bagdá” e “Caixa de Brinquedos”. O sucesso desses espetáculos foi tanto, que a Rede Manchete de televisão convidou o casal para criar e apresentar um programa infantil: “Lupu Limpim Claplá Topô” - inesquecível para quem foi criança em meados dos anos 80.
Como atriz e cantora, participou de vários musicais no teatro, como “O Corsário do Rei” de Edu Lobo e Chico Buarque, “Splish-Splash”, “O Fantópera da Asma”, “Rosa, um Musical Brasileiro” e muitos outros. Em 2003, em agosto, estreou no papel de Vitória Régia, uma das protagonistas da remontagem do musical “A Ópera do Malandro”, de Chico Buarque, dirigida por Charles Moeller e Cláudio Botelho, o maior sucesso de público e crítica dos últimos anos no Rio de Janeiro, onde teve oportunidade de contracenar com seu filho Claudio Lins e seu marido Claudio Tovar. Com essa montagem, foi indicada ao Prêmio Shell de melhor atriz, em 2003.
Mas Lucinha também fez papéis dramáticos em peças de teatro que não eram musicais, como é o caso de "Intimidade Indecente", peça de Leilah Assumpção, em que Lucinha substituiu Irene Ravache e Vera Holtz no papel principal, ao lado de Otávio Augusto, que substituiu Marcos Caruso.
Atualmente, Lucinha é contratada da Rede Record de Televisão, onde fez a novela Vidas Opostas e em 2008, interpretou uma vilã na novela Chamas da Vida.
Depois de vinte anos sem gravar um disco solo, participando apenas de trilhas sonoras e de discos de outros intérpretes, Lucinha Lins regressou ao mundo fonográfico com um songbook inteiramente dedicado à compositora brasileira Sueli Costa. O disco foi lançado em novembro de 2002, pela Biscoito Fino. Nele, Lucinha interpreta 17 músicas com letras dos parceiros Abel Silva, Capinam, Aldir Blanc, Vitor Martins, Ana Terra,Cacaso, Paulo César Pinheiro e Tite de Lemos. A interpretação de Lucinha Lins ganhou um reforço e tanto: a arte dos músicos Paulo Russo no contrabaixo, Mauro Senise nos sopros, Ricardo Silveira na guitarra, João Cortez na bateria mais Gilson Peranzzetta, no piano acústico, nos arranjos e na regência. A produção é de Zé Luiz Mazzioti.
É mãe de João Lins e do ator Cláudio Lins, frutos do seu casamento com o cantor Ivan Lins. É casada com o também ator, dançarino, cantor e figurinista Cláudio Tovar, com quem tem uma filha, Beatriz Tovar.
Lucinha Lins posou nua para a revista Playboy, na edição de número 109, em agosto de 1984, cuja temática do ensaio fotográfico, foi inspirada nas fotos de Marilyn Monroe, a pedido de Lucinha.

sábado, 3 de março de 2012


Ação Games foi uma revista brasileira especializada em jogos para vídeo game que circulou entre 1991 e 2000. Lançada como um especial da revista esportiva A Semana em Ação, que substituiu Placar na Editora Abril em agosto de 1990, teve sua primeira edição em dezembro de 1990, sob o título de A Semana em Ação: Especial Games. Como as palavras em maior destaque no título eram "Ação" e "Games", a revista logo passou a ser chamada de Ação Games. Houve ainda uma segunda edição, em março de 1991, mas a "revista-mãe" não durou muito, sendo extinta no primeiro semestre daquele ano. No entanto, o especial sobre games teve seu título comprado pela Editora Azul, que passou a editá-lo como revista mensal a partir de outubro de 1991, com o título de Ação Games. Foi criada por, entre outras pessoas, Marcelo Duarte, jornalista da ESPN Brasil e que hoje comanda o programa de vídeo games Game Up, da mesma emissora.
Com notícias sobre lançamentos e dicas de como passar de fases em vários jogos, a revista cresceu por cerca de dois anos, junto com o mercado de vídeo games no Brasil, e chegou a ser publicada na Argentina com o nome de Action Games. Quando a linha editorial começou a privilegiar um fabricante em detrimento de outros, a qualidade começou a ser questionada. A concorrência agressiva só acentuou essa situação, ainda mais quando, em 1994, as revistas Super Game e Game Power se fundiram pela Editora Nova Cultural e mudaram o cenário do mercado.
O surgimento da Internet também contribuiu para que a revista fosse perdendo espaço até fechar de vez, em dezembro de 2001. De acordo com o último editorial, a revista deixaria de ser mensal e seria lançada como especiais sem periodicidade.