domingo, 23 de janeiro de 2011


Flashback era a primera (e única) revista totalmente dedicada ao público saudosista de todas as épocas. Publicada pela editora Abril, foi lançada em 2005 trazendo matérias dos anos 60, 70, 80 e 90. Também, Flashback era a revista preferida dos colecionadores que curtiam essas coisas (ou ainda curtem) esse mundo de recordações como os desenhos animados, séries, novelas que a gente assistia, cantores e muitos outros hobbies da galera que viveram a infância e a adolescência naqueles bons e velhos tempos que não voltam. Sua última publicação foi na segunda metade de 2006, por motivos inexplicáveis, a editora parou de circular a revista Flasback, que vai deixar órfãos os leitores que viajavam nas páginas de pura nostalgia e que sem ela nas bancas, vai deixar muitas saudades.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Programas e novelas inesquecíveis


A História de Ana Raio e Zé Trovão foi uma telenovela brasileira produzida pela extinta Rede Manchete, exibida originalmente de 12 de dezembro de 1990 a 13 de outubro de 1991. Foi escrita por Marcos Caruso e Rita Buzzar com a colaboração de Jandira Martini, idealizada e dirigida por Jayme Monjardim e teve codireção de Roberto Naar,Marcos Schechtman,Marcelo Travesso e Henrique Martins. A trama conta a história de Ana Raio, peoa de rodeio, em busca de sua filha desaparecida, Maria Lua. Sua companhia viaja pelo Brasil fazendo shows em várias cidades, e um dia conhece Zé Trovão, peão de outra companhia, e se apaixonam. Começou a ser reprisada pelo SBT a partir do dia 7 de junho ás 22:15. Seu primeiro episódio elevou os índices do canal na faixa horária e atingiu seis pontos de média, segundo dados do Ibope. O segundo episódio, por sua vez, bateu o desempenho da estréia e atingiu sete pontos de média e mais de 8 pontos de pico, garantindo o terceiro lugar no ranking de audiências e momentos na vice-liderança. Garante índices de audiência considerados bons para o SBT, que oscila entre 7 e 9 pontos na Grande São Paulo. Ás vezes fica na vice-liderança, ameaçando a audiência da novela da Rede Record, Ribeirão do Tempo.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011


******VELHAS BOAS MUSICAL******
Esta semana: Disco Dance - Lady Zu


Eu queria me libertar
Tinha medo de me soltar
Eu fugia, me escondia, sem razão

um amigo me convidou
pra curtir soul e rock'n roll
Não sabia, mas queria aprender

Disco dance
Agora eu sei
Disco dance
Agora eu sei
(repete 2x)

Hoje eu faço o que eu sempre quis
e me sinto bem mais feliz
alegria, poesia, vibração

nunca pude acreditar
mas eu tenho que confessar
quem balança,
curte a dança
sabe amar (repete refrão)

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011


Mais uma diva que agitou os anos 70, mas ela é uma brasileira que tem muito brilho e muita alegria, ela é a Lady Zu. Zuleide Santos Silva, nasceu no dia 7 de maio de 1958, no bairro do Canindé, em São Paulo. Ao perceber que a pequena Zu gostava de brincar de artista, seu pai resolveu levá-la aos estúdios da TV Cultura para se apresentar no programa de talentos infantis "O Dois É Nosso". Sua primeira interpretação foi o samba "Triste Madrugada", da autoria de Jorge Costa.
Fez aulas de canto dos 10 aos 13 anos, época em que seguiu se apresentando em programas infantis do rádio e da televisão e em bailes na periferia de São Paulo. Mais tarde, ela trabalharia como bancária, escriturária e até locutora do Mercado Municipal da Lapa. Fã de Aretha Franklin e Tina Turner, fez diversos testes para crooner em casas noturnas, mas sempre era vetada por ser ainda muito jovem. surgiu no cenário musical em 1977, com o compacto simples "A Noite Vai Chegar", que vendeu 1 milhão de cópias, e entrou para a trilha da novela Sem Lenço, Sem Documento, elevando-a ao título de "Rainha das Discotecas Brasileiras". Emplacou diversos sucessos nas paradas, antes de se afastar da indústria fonográfica por uma década. Com 5 discos lançados, continua ativa com shows por todo o país. Seu primeiro disco, um compacto simples com a música "A Noite Vai Chegar", (de Paulinho Camargo), tornou-se um hit instantâneo nas rádios e nas pistas de dança de todo o país. O sucesso foi incluído na trilha sonora da bem-sucedida novela "Sem Lenço, Sem Documento", da Rede Globo, o que, por si só, era um feito e tanto para uma cantora nova. ‘‘Tocava de Norte a Sul. Era superlegal porque todos dançavam, blacks e brancos. Isso era chiquérrimo e verdadeiro’’, relembra ela.
As milhares de cópias vendidas do compacto despertaram o interesse da gravadora Phonogram para lançar o primeiro LP da cantora o mais rápido possível. O álbum, devidamente intitulado "A Noite Vai Chegar", continha 12 músicas com estilos que variavam da disco music ao funk, soul e romântico. Esse disco é considerado atualmente um dos expoentes da soul music brasileira, juntamente com trabalhos de nomes como Jorge Benjor, Tim Maia, Gérson King Combo e outros.
Capturando de forma brilhante a moda das discotecas da época, o LP foi muito mais além: os arranjos fundiram, de forma bem-sucedida, a fórmula sincopada da disco music com ritmos tipicamente nacionais, como o forró, o baião e, claro, samba. Tornaram-se grandes sucessos, além da faixa-título, "Só Você (Por Você, Com Você)" (de C. Dalto/P. Greedus) - tema da novela Te Contei?, "Novidades" (de Peninha) e "Com Sabor" (de Nelson Motta / Dom Charles). O grande sucesso de Lady Zu lhe valeu o título de "A Donna Summer brasileira", dado pelo apresentador de televisão Chacrinha, em referência à cantora norte-americana que, na época, era conhecida como a Rainha das Discotecas. O epíteto sempre foi visto com bom-humor por Lady Zu: nos anos 1990, perguntada sobre o que pensou quando ouviu pela primeira vez a comparação com Donna Summer, ela afirmou "Gente, será que eu sou alta e linda desse jeito? (risos)" Em entrevista de 2006, ela explicou um pouco mais: "Eu vejo com muita espirituosidade... é gostoso... é bom saber que você é comparada a alguém tão talentoso como Donna Summer". O segundo disco de Lady Zu, "Fêmea Brasileira", foi lançado em 1979 e, de imediato, alçou aos primeiros lugares a música "Hora de União (Samba Soul)", um dueto com seu autor, Totó Mugabe. A canção foi incluída na trilha-sonora da mania nacional da época, a novela "Dancin' Days", da Rede Globo - garantindo-lhe alcance ainda maior de público.
Apesar de manter a fórmula disco music na linha de frente ("Disco Dance" (de Totó Mugabe), "Dança Louca" (de Paulinho Camargo) - tema da novela Marron Glacé -, e "Um Pra Lá, Dois Pra Cá) (de T. Mugabe), "Fêmea Brasileira" acenava com a possibilidade de uma guinada para o samba-funk ou mesmo para a MPB. Nesse disco, o clássico "Boneca de Pixe", de Ary Barroso, foi revisto numa deliciosa parceria de Lady Zu com o cantor Luís Vagner. Além disso, "A Banda", de Chico Buarque, ganhou uma inesperada versão dançante. Um longo hiato em sua carreira teve início e só foi suspenso em 1988, quando Lady Zu foi convidada a participar do disco "Alma Negra", um projeto coletivo de música soul lançado pela gravadora Continental. No LP, indicado para o Prêmio Sharp, estavam ainda Carlinhos Trumpete, Tony Bizarro, Luis Vagner e Tony Tornado. Lady Zu contribuiu com a bela "Junto A Mim", além de "Vou Vivendo", ambas de Frankye Arduini. No início de 2005, Lady Zu lançou seu sítio oficial, abrangendo toda sua carreira.
A importância de Lady Zu no cenário da música nacional começou finalmente a ser reconhecida. No início de 2006, a gravadora Som Livre lançou a coletânea "Soul Brasil", que incluiu "Hora de União (Samba Soul)" (versão original de 1979), com o famoso dueto com Totó. Além disso, o grupo mineiro de black music Berimbrown a convidou para participar do disco "Mestres Negros da Música Brasileira", em que reverencia grandes artistas do país. A música escolhida, é claro, foi também "Hora de União (Samba Soul)". Em 2010, ela gravou novo dueto com Carlos Navas, na faixa "Isso Não Vai Ficar Assim" (Itamar Assumpção) para o 8º CD do cantor paulistano, intitulado "Tecido".