segunda-feira, 12 de julho de 2010


Elas abrem suas asas e soltam suas feras, As Frenéticas, grupo musical feminino formado por seis vocalistas, que surgiu em 1976, no Rio de Janeiro, no auge do sucesso das discotecas. Em 5 de agosto de 1976, o compositor e produtor musical Nelson Motta inaugurou num shopping no bairro da Gávea, Rio de Janeiro, a discoteca Frenetic Dancing Days, que se tornou a febre das noites cariocas.

Para servir as poucas mesas no espaço ocupado por uma enorme pista de dança, Motta teve a idéia de contratar garçonetes que, vestidas de malhas colantes, com saltos altíssimos e maquiagem carregada, fariam o atendimento, mas com uma inovação: no meio da noite, subiriam de surpresa ao palco, cantariam três ou quatro músicas, antes de voltar a servir.

Sandra Pêra, que era cunhada de Motta, casado com sua irmã, a atriz Marília Pêra, se interessou pela colocação e trouxe para o grupo as amigas Regina Chaves, Leiloca e Lidoka, que fizeram parte do conjunto Dzi Croquettes, e a cantora Dulcilene de Morais, a Nega Dudu. Completou o sexteto, indicada pelo DJ da discoteca, a mulata Edir de Castro, que tinha participado do elenco do musical Hair. Foi selecionado um repertório de cinco músicas e o grupo ensaiou com o músico Roberto de Carvalho, que então começava a namorar a roqueira Rita Lee.

Mas o sucesso das Frenéticas, como foram chamadas para associá-las ao nome da discoteca, foi tão grande, que milhares de freqüentadores entusiasmados exigiam que elas cantassem cada vez mais. Passaram a fazer shows de mais de uma hora e deixaram de ser garçonetes.
No final dos anos 70 conseguiram o feito inédito de emplacar o tema de abertura de duas novelas da Rede Globo, Dancin' Days e Feijão Maravilha. Depois vieram mais três discos pela Warner.

Em 1982, Sandra Pêra e Regina Chaves saem do grupo e o quarteto remanescente assina contrato com a gravadora Top Tape. Mas o único álbum lançado por este selo não fez sucesso e o grupo se desfez em 1984.

No entanto, o sexteto voltou a se reunir em 1992 para gravar o tema de abertura da novela Perigosas Peruas, da Rede Globo, e duas músicas inéditas para uma coletânea de seus sucessos lançada em CD. Até então, a discografia do grupo era constituída apenas de LPs de vinil. Outra coletânea em CD foi lançada em 1999. Por iniciativa de Lidoka, as Frenéticas voltaram em 1998 com nova formação. Do grupo original ficaram Lidoka, Edir e Dulcilene com uma particularidade: as três, aconselhadas por uma numeróloga, mudaram seus nomes artísticos respectivamente para Lidia Lagys, Edyr Duqui e Dhu Moraes.

As demais integrantes do grupo original não quiseram retornar, preferindo continuar nas atividades que ainda em 2006 exercem: Regina, como produtora do humorista Chico Anysio; Leiloca como astróloga e atriz; Sandra, como diretora de teatro. As vagas foram preenchidas por Gabriela Pinheiro, Cláudia Borioni e Liane Maya.

Ao recusar o convite, Leiloca deixou registradas em seu sítio na Internet suas razôes: ela só participaria desta volta frenética, se houvesse uma infra-estrutura à altura : um show com um diretor bacana; um patrocinador; assessoria de imprensa; enfim , o básico.

As razões de Leiloca parecem ter se confirmado, o retorno das Frenéticas passou quase despercebido do grande público. Seu único disco gravado até agora só foi lançado três anos depois do retorno e não fez sucesso. Os fãs continuam preferindo suas músicas antigas.

Para sobreviver, Edyr e Dhu têm que manter paralelamente suas carreiras como atrizes.na TV. Edyr atuou em novelas e viveu a escrava alforriada Ruth em Sinhá Moça. Dhu é a Tia Nastácia do Sítio do Picapau Amarelo.

Em julho de 2006, para comemorar os 30 anos das Frenéticas, o grupo se apresentou em São Paulo junto com o grupo franco-americano Santa Esmeralda, do sucesso "Please Don't Let me Be Misunderstood"'.

terça-feira, 6 de julho de 2010


VELHAS BOAS ATUALIDADES


Ti Ti Ti é uma telenovela brasileira produzida e exibida pela Rede Globo em seu horário das 19 horas, entre 5 de agosto de 1985 e 8 de março de 1986. Escrita por Cassiano Gabus Mendes, teve 185 capítulos. As rivalidades entre Ariclenes Almeida e André Spina, que vêm desde a infância, se tornam mais acirradas quando Ari resolve entrar no terreno profissional de André, um conceituado estilista da sociedade paulistana, conhecido como Jacques Leclair.

Ari se infiltra no mercado da moda na pele do espanhol Victor Valentín, que vem ao Brasil para revolucionar o mundo da alta costura. Ele é ex-marido de Suzana. Os modelos de Ari/Victor são idealizados por Cecília, conhecida como Tia, uma doente mental que veste pequenas bonecas com classe e elegância. Só que Ari não sabe que Cecília é a mãe desaparecida de André.

Para piorar essa competição, os filhos dos dois rivais, Luís Otávio (Luti), filho de Ari, e Walkíria, filha de André, se apaixonam e precisam lutar por esse amor.
No outro lado da história, destaca-se Gabriela, moça pobre e de caráter duvidoso que trabalha no ateliê de Jacques Leclair. Ela é seduzida e depois desprezada pelo filho do patrão, Pedro, um playboy com quem sua mãe, Marta, tivera um envolvimento. Para se vingar, Gabriela finge-se de grávida, e a família do rapaz obriga-o a se casar. Ela passa meses afirmando a falsa gravidez e fazendo Pedro passar por muitas humilhações, até que ele se apaixona por ela. A segunda versão da novela Ti Ti Ti estréia no dia 26 de julho.

sexta-feira, 2 de julho de 2010


******JOVEM GUARDA ESPECIAL******

José Roberto é um cantor brasileiro, iniciou a carreira em 1967, ano em que saiu de Salvador, sua terra natal. Com gravações pouco expressivas dessa época, somente no início da década de 70, é que o cantor ganha popularidade nacional com hit de 71, “Resolvi Não Te Deixar”, de Sérgio Reis.

Bem ao estilo Jovem Guarda, a gravação pode confundir alguns pela semelhança com a voz e o estilo de Jerry Adriani. Ainda em 71, José Roberto emplacou outro sucesso, uma composição do “Rei” do Iê-iê-iê, que agradaria ao público e reforçaria a sua popularidade, “Tenho Um Amor Melhor Que o Seu”, de Roberto Carlos, provava o efeito (estilo) e a força, que a jovem guarda manteria nos primeiros anos da década de 70. A letra da música mantinha o romantismo e os acordes característicos que havia marcado a última metade da década de 60.

Fez sucesso com a música Lágrimas nos olhos. Com quase quarenta anos de carreira, lançou 27 trabalhos, entre LPs e CDs. Em Portugal, teve quatro compactos duplos que foram lançados na época da Jovem Guarda.
Pela vendagem dos discos, recebeu vários prêmios e troféus importantes do cenário artístico brasileiro. Participou de vários programas de televisão no eixo Rio-São Paulo. Além disso, foi muito aplaudido em shows realizados na Colômbia e no Paraguai. José Roberto mora no Rio de Janeiro e continua cantando. Na sua carreira, gravou 27 discos e fez shows por todo o Brasil e em países da América Latina.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Estação Cinema - Moonwalker


O filme começa com uma performance de Man in the Mirror, que consiste em pequenas montagens de imagens das crianças africanas e de algumas personalidades como Mahatma Gandhi, John Lennon e Martin Luther King Jr. Michael (Michael Jackson) acaba sabendo dos terríveis planos de um traficante de drogas chamado Mr. Big, que na verdade chama-se Frankie LiDeo (Joe Pesci). Kate acaba presenciando a cena e ela e seus amigos, Zeke e Sean, correm perigo. E agora Michael precisa mostrar seus poderes mágicos para salvar as três criança do maligno Mr. Big e seu exército de drogados, mas com muito estilo e música como Smooth Criminal e até mesmo se transformar em robô e em carro. O SBT conseguiu os direitos para exibir o filme na Sexta-feira da semana da morte de Michael, no programa Tela de Sucessos, logo após Vende-se Um Véu de Noiva com a classificação de Não Recomendado para Menores de 12 anos, em homenagem ao cantor que morreu no dia 25 de junho do ano passado.

sábado, 12 de junho de 2010

EU VI E GOSTEI - Vídeos atuais

Um clip muito fofo de uma banda independente que ainda não fez sucesso, mas vai fazer. É Os Imperdíveis cantando a música "Magnética", essa é para ver e se divertir com este belíssimo musical de rock and roll.

quinta-feira, 10 de junho de 2010


******VELHAS BOAS MUSICAL******
Esta semana: Índia - Perla


Índia seus cabelos nos ombros caídos
Negros como a noite que não tem luar
Seus lábios de rosas para mim sorrindo
E a doce meiguice desse seu olhar

Índia da pele morena
Sua boca pequena
Eu quero beijar

Índia sangue tupi
Tens o cheiro da flor
Vem que eu quero lhe dar
Todo o meu grande amor

Quando eu for embora para bem distante
E chegar a hora de lhe dizer adeus
Fica nos meus braços só mais um instante
Deixa os meus lábios se unirem aos seus

Índia levarei saudade
Da felicidade que você me deu

Índia a sua imagem
Sempre comigo vai
Dentro do meu coração
Flor do meu paraguai

quarta-feira, 2 de junho de 2010


Perla, nome artístico de Ermelinda Pedroso Rodríguez D'Almeida (Caacupé, 17 de março de 1952), é uma cantora paraguaio-brasileira.

Nascida e criada no Paraguai, mudou-se para o Brasil bem jovem em busca de oportunidades e desafios. Consagrou-se na década de 1970 com o sucesso Fernando, versão em português de uma música do grupo Abba, dessa mesma década. Ao longo de sua carreira, vendeu mais de 10 milhões de álbuns, Ganhou 10 discos de ouro, dois de platina, um de platina duplo, entre outras premiações.
Chegando o Rio, na década de 1970, começou a se apresentar em casas noturnas, como "O Bigode do Meu Tio" em Vila Isabel. Seu repertório consiste basicamente em versões. Começou a fazer sucesso em meados da década de 1970, conquistando grande aceitação entre o público popular. Seu repertório é composto de tendências que vão das guarânias e boleros a versões de músicas pertencentes ao mundo pop, ficando conhecida como cantora romântica. Gravou várias versões de músicas do conjunto sueco ABBA. Nessa fase, o seu maior sucesso foi a versão que ela fez para "Fernando", em 1976, incluída no LP "Palavras de amor". Em 1979, lançou um LP no qual as músicas apresentavam arranjos da disco-music, em voga na época, destacando-se uma versão para "Love's in the Air". Fez também versões para canções italianas e norte-americanas. Ao longo das décadas de 1980 e 1990, manteve-se ativa, apresentando-se em shows e programas, além de gravar alguns discos independentes financiados pelo seu fã-clube. Desse período, destaca-se o sucesso "Pequenina", versão de Chiquitita), tema de novela do SBT. Lançou em 1999 o CD "Especialmente para você".

Em maio de 2002, lançou o disco "Perla canta ABBA e outros hits", elaborado a partir de uma compilação de sucessos da cantora, feita pelo pesquisador Rodrigo Faour. A festa de lançamento foi realizada na boate gay Le Boy, em Copacabana, no Rio de Janeiro. A escolha do local privilegia um dos segmentos do público da cantora, que a reconhece como linda diva.